A Câmara Municipal rejeitou, por 23 votos a 5, o projeto de lei que obriga agentes da Guarda Municipal em Curitiba a utilizarem câmeras corporais e GPS nos uniformes e veículos da corporação. A votação aconteceu durante audiência na manhã desta terça-feira (22).
O projeto, de autoria dos vereadores Renato Freitas (PT) e Dalton Borba (PDT) foi apresentado em junho de 2021, com o objetivo de diminuir a violência policial.
Durante a discussão no plenário, onde diversos servidores da Guarda Municipal acompanhavam o processo, o vereador petista falou sobre a necessidade do projeto ser aprovado. Para ele, as câmeras podem evitar possíveis abusos de autoridade por parte dos agentes da prefeitura.
Mesmo com o projeto de lei, a prefeitura decidiu instalar câmeras nos uniformes dos guardas. Hoje, 224 câmeras corporais já funcionam na corporação, e 160 câmeras deverão ser implementadas nas viaturas. Ainda durante o debate, o vereador Mauro Ignácio (União Brasil) criticou o projeto.
Antes da votação do texto final, os parlamentares rejeitaram um texto substitutivo proposto pelas vereadoras Carol Dartora e Professora Josete, ambas do PT, Flávia Francischini (União) e Maria Leticia (PV). No texto, elas pediam que o uso da câmera fosse obrigatório para todo o expediente dos guardas municipais, e que as filmagens pudessem ser acessadas pelas pessoas abordadas e pelos agentes. O substitutivo foi rejeitado por 23 votos a 7.
Por: Bruno de Oliveira Com a CBN
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