Vacinação avançada, fronteiras abertas, protocolos de segurança e oportunidade de compras são alguns dos motivos que devem atrair os visitantes no final de ano
Matéria: PMFIFoto: AEN.
Os números da ocupação hoteleira ao longo do segundo semestre do ano confirmam a recuperação do turismo de Foz do Iguaçu. A tendência é confirmada na série de levantamentos da Secretaria de Turismo, Projetos Estratégicos e Inovação que mediram o número de leitos ocupados nos últimos cinco feriados. O estudo mostra ainda a boa média registrada em outubro.
No caso das pousadas, praticamente sem hóspedes no primeiro semestre em função da segunda onda da pandemia, a ocupação saltou de 1% (no feriado de Páscoa em abril) a 90% (no Dia de Finados). Em outras sete categorias (conforme o valor das diárias), o salto se mostrou evidente.
Os hotéis com diárias entre R$ 501 e R$ 600 tiveram ocupação máxima (100%) no feriado da Independência em setembro. Para os hotéis com diárias acima de R$ 601, a ocupação do feriado de Nossa Senhora de Aparecida (12 de outubro) teve sua melhor performance, 92%.
O levantamento mostra ainda que, para outras duas categorias - diárias de R$ 301 a R$ 500 - Finados foi o melhor feriado com 76% e 85% de ocupação. Independência teve ocupação alta - 78% e 71% - para hotéis com diárias entre R$ 100 e R$ 300.
"Essa elevação da ocupação dos hotéis desde o feriado de Páscoa é muito significativa. Foz do Iguaçu já é o segundo destino de natureza preferido dos turistas. E as visitações nas Cataratas, na Itaipu, Marco das Três Fronteiras, entre outros atrativos, mostram também que as famílias que moram nas regiões próximas preferem essa viagem mais curta para o descanso e o lazer", disse o prefeito Chico Brasileiro.
Perspectiva
O aumento na ocupação será constante em novembro e dezembro, aponta o secretário Paulo Angeli. Ele destaca os dois feriados (Proclamação da República e Natal), pelo menos dois grandes eventos já agendados (Congresso da Faciap e Governo 5.0), o Natal de Água e Luzes, uma atração turística a ser consolidada, e as festas de final de ano (réveillon), que também registram reservas nos hotéis de médio e grande portes.
"Vacinação completa, protocolos de biossegurança, fronteira com a Argentina reaberta, oportunidades de compras de final de ano são todas as condições que tornam Foz do Iguaçu, além de um destino seguro, uma das melhores opções de visitas até final de dezembro", completa Angeli.
A média de ocupação em outubro, de 55%, está bem próxima aos índices de 10 meses de 2019, maior desde fevereiro de 2020 (65,1%) e próxima também a média anual de 2019 (69%). "A curva é ascendente desde junho deste ano e melhora a cada mês".
"Teremos uma média anual aquém do esperado em função da pandemia, mas novembro e dezembro serão fortes e teremos 2022 mais forte ainda, focado no turismo doméstico no primeiro semestre e avançando para receber um aumento considerável turistas estrangeiros, a partir do segundo semestre", disse o secretário.
Estrutura
A rede hoteleira de Foz do Iguaçu tem mais de 30 mil leitos distribuídos em 180 hotéis, hostals e pousadas. A ocupação em outubro ficou bem acima dos 23% de ocupação registrados no mesmo período do ano passado, na primeira onda da pandemia.
A ocupação dos estabelecimentos no feriadão do Dia dos Finados (de 30 a 2 de novembro) ficou próxima ao estudo da expectativa promovido pela Secretaria de Turismo. No período, as pousadas tiveram 90% das camas ocupadas. Índices próximos foram registrados em estabelecimentos com classificação de quatro e cinco estrelas.
0 Comentários