Por meio de parcerias com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMFs) das escolas indígenas nas aldeias de Itamarã e Añetete, e também com a prefeitura de Diamante D’Oeste, a Itaipu Binacional investiu em diversas melhorias em infraestrutura escolar, com reflexos positivos para a qualidade de vida, principalmente das crianças. “São investimentos sociais que impactam não apenas na vida dos indígenas, mas também de todos que vivem no entorno”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, que recentemente visitou a comunidade do Añetete para ver pessoalmente os projetos.
Sala climatizada na comunidade Añetete. Fotos: Lígia Leite Soares/IB
Nas comunidades indígenas, as escolas exercem um importante papel na vida comunitária e na preservação da cultura guarani. Por meio de convênios com as APMFs, as escolas estaduais indígenas Kuaaa Mbo’e (Añetete) e a Araju Porã (Itamarã) receberam aparelhos de ar-condicionado para climatizar todas as salas de aula, laboratório de informática com computadores para uso da escola e da comunidade, projetor multimídia, impressora, máquina fotográfica, instrumentos musicais e tela de projeção.
Para o professor Jairo Bortolini, da escola Kuaaa Mbo’e, as melhorias em infraestrutura refletem na parte pedagógica. “Essas melhorias são resultado de um processo participativo que une as aldeias e as escolas, buscando atender às demandas específicas da comunidade”, afirmou Bortolini. “Nos dias mais frios deste inverno, com o ar quente, já pudemos perceber como isso reflete no bem-estar e, consequentemente, na aprendizagem dos alunos”, completou o professor Mauro Dietrich, da escola Araju Porã.
Campo de futebol na comunidade Añetete.
Além da parceria com as associações ligadas às escolas, a Itaipu também apoia as comunidades por meio de convênios com a prefeitura de Diamante D’Oeste, onde as aldeias estão localizadas. São ações que buscam contribuir com a preservação do modo de vida Guarani, considerando os quatro eixos da iniciativa: melhoria da infraestrutura; fomento à produção agropecuária; segurança alimentar e nutricional; e promoção da cultura guarani.
Sala de informática na comunidade Añetete.
No eixo da infraestrutura, as ações da Itaipu em parceria com a prefeitura viabilizaram a reforma de uma quadra poliesportiva (com a construção de arquibancada e cobertura, que se encontra com 60% da execução) e de um campo de futebol (já concluído). “A gente agradece muito pela parceria com a Itaipu e com o município. Especialmente por essa quadra e esse campo para a prática de esportes, que os jovens precisam muito”, afirmou o cacique da aldeia Añetete, João Miry Alves.
Além disso, a Itaipu repassa alimentos e apoia a manutenção de centros de nutrição nas aldeias, em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), para monitorar o risco nutricional de crianças de zero a seis anos e acompanhantes, e assim manter zerada a mortalidade infantil. E, por meio do Auxílio Eventual, a empresa reforçou o apoio às comunidades indígenas para o enfrentamento da pandemia de covid-19.
Instrumentos musicais em escola da comunidade Añetete.
“Sem dúvida, Itaipu é hoje o maior parceiro do município, não só nas aldeias, mas nas ações de conservação que fazem parte da gestão de bacias hidrográficas”, informou o prefeito de Diamante D’Oeste, Guilherme Pivatto Júnior. “É um modelo de gestão compartilhada que permite atender às demandas de forma direta. O município executa, e o pessoal da Itaipu fiscaliza, faz a medição do que foi executado e faz o pagamento. Isso acelera o processo”, concluiu.
Artesanato indígena apoiado pela Itaipu.
A Itaipu atua, ainda, na promoção do artesanato, como atividade econômica importante para as famílias indígenas e também como forma de preservar a cultura guarani. A produção é comercializada principalmente na loja do Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu. Foi criado um grupo de artesanato na aldeia Itamarã, integrado ao Centro de Nutrição, com um curso conduzido pela equipe que já desenvolve esse projeto na aldeia Ocoy, outra comunidade indígena apoiada por Itaipu e localizada em São Miguel do Iguaçu, onde também são desenvolvidos todos os quatro eixos de atuação do projeto.
Com a comunicação da Itaipu.
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