A reestruturação organizacional determinada pelo governador Ratinho
Jr e o enxugamento de cargos e gastos realizado pelo secretário Ney
Leprevost, em seu primeiro mês frente à pasta da Justiça, Família e
Trabalho (Sejuf) já garante uma economia de R$ 18,3 milhões para os
cofres públicos em 2019, com a adoção de medidas simples e austeras.
Um exemplo é a devolução da Casa Rosada, imóvel na Avenida Iguaçu
onde funcionava a Secretaria da Justiça e que está sendo cedida à
Secretaria de Segurança para abrigar unidades policiais. Isso
representará uma redução de R$ 4,7 milhões no exercício de 2019 (R$ 3,2
milhões de aluguel e R$ 1,5 milhão da manutenção do imóvel nos 12 meses
do ano). Agora, com a fusão das pastas, toda a estrutura da Secretaria
da Justiça passa a funcionar no Palácio das Araucárias, junto com as
estruturas das secretarias da Família e Desenvolvimento Social e do
Trabalho.
“Com a fusão, estamos cortando todos os excessos e otimizando
processos, seguindo a orientação do governador Ratinho Junior e gerando
grande economia. Queremos eficácia total”, salienta Ney.
Segundo o secretário, com a publicação da lei que cria a nova
Secretaria (a reforma administrativa está ainda tramitando na Assembleia
Legislativa) será possível revisar ainda outros contratos que
atualmente existem separadamente em cada pasta, como limpeza, internet,
telefonia móvel e fixa, correios e vigilância e outras despesas de
custeios. “Também estamos economizando na revisão dos contratos, já
formalizados, cujo montante chega a R$ 8 milhões somente este ano”,
afirma o diretor geral da pasta , Adayr Cabral .
Outra medida adotada foi a redução de 91 cargos comissionados,
ultrapassando os 20% determinados pelo contingenciamento determinado
pelo governador no início da gestão . A economia estimada é de R$ 4,2
milhões em 2019. A folha de pagamento de apenas uma secretaria, a da
Família e Desenvolvimento Social, foi reduzida de R$ 2,2 milhões em
dezembro de 2018 para R$ 1,5 milhão em janeiro deste ano – uma economia
de 28%.
“Os recursos economizamos serão redirecionados para atendimento às redes de proteção a crianças e idosos” , relata Leprevost .
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