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O prefeito Rafael Greca (PMN) divulgou, nesta terça-feira (14), um gráfico que detalha o destino do valor da passagem de ônibus de Curitiba para justificar o reajuste de R$ 3,70 para R$ 4,25. A publicação foi feita um dia depois do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) determinar a suspensão do aumento, devido à “falta de transparência” sobre o processo.
“Vamos falar sobre transporte? Essa é a composição da tarifa #TransparênciaTotal, #Frotarenovada e #IntegraçãoGarantida”, escreveu o prefeito no Facebook. De acordo com o gráfico que acompanha a postagem, 53,77% do valor da nova tarifa deve ser destinado aos salários e encargos de motoristas, cobradores e funcionários do transporte, além de atender aos custos administrativos. O segundo maior gasto é de 15,53%, com combustível e lubrificantes.
Em seguida há a remuneração do capital investido, inclusos os ônibus a serem adquiridos, com 12,98%; e a amortização das instalações e ônibus com vida útil, com R$ 5,21%. Os demais custos são com o gerenciamento da Urbs, peças e acessórios para os ônibus, Imposto Sobre Serviços (ISS) e pneus.
Os dados publicados por Greca são valores projetados para o cálculo da tarifa do usuário no período entre fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018. A descrição dos custos, no entanto, foi feita exclusivamente em cima da tarifa técnica. A Urbs, no entanto, reajustou a tarifa do passageiro antes da técnica e da data-base dos trabalhadores do transporte.
Apesar da decisão do TCE-PR, a Urbs já afirmou que vai recorrer e se recusou a voltar o valor da passagem para R$ 3,70.