Lourival Sant’Anna, Estadão
Os black blocs que executaram as ações de grande repercussão do ano
passado continuam fora do radar da polícia, e prometem transformar a
Copa do Mundo “num caos”. Para isso, alguns deles esperam que o Primeiro
Comando da Capital (PCC), a organização que domina os presídios
paulistas e emite ordens para criminosos soltos, também entre em campo.
Não se trata de uma parceria, mas de uma soma de esforços.
Com o compromisso de não identificá-los, o Estado ouviu 16 desses
black blocs, em seis encontros, na última semana. À diferença dos
adolescentes que os imitaram em depredações, e que acabaram arrolados em
um inquérito do Departamento Estadual de Investigações Criminais
(Deic), eles são adultos, seguem tática desenvolvida há décadas na
Europa e nos Estados Unidos, não têm página no Facebook nem querem
aparecer.
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