Motoristas e cobradores alegam dificuldade para negociar reajuste salarial
Dos 763 funcionários que votaram, 686 optaram pela paralisação
Londrina – Os 1,7 mil trabalhadores das empresas do transporte público de Londrina aprovaram ontem, em assembleia, greve da categoria, em virtude da dificuldade da negociação com as empresas para o reajuste salarial. Apesar da aprovação da paralisação, o sindicato da categoria promete aguardar até o dia 18 e iniciar o movimento somente após uma conversa com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD).
A votação aconteceu de forma secreta, durante todo o dia, com urnas espalhadas nos ônibus e no Terminal Central. Dos 763 participantes, 686 votaram pela greve. "O prefeito nos fez um apelo e vamos dar mais um voto de confiança. Ele vai se reunir no dia 16 com o Ministério Público e no dia 17 com as empresas do setor. E no dia seguinte nos apresentar uma proposta", explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva. O sindicalista ressaltou que dentro da diretoria há divergências sobre o início da paralisação. "Alguns querem iniciar a greve antes do Natal e outros apenas em janeiro. Após o encontro com o prefeito, se não houver nenhum avanço nas negociações, vamos definir junto com a categoria a data do início da greve ", relatou.
Os trabalhadores reivindicam 6% de reposição da inflação e mais 4% de aumento real. Além disso, o Sinttrol busca a equiparação salarial dos motoristas dos ônibus convencionais, que recebem R$ 1.882, com os de micro-ônibus, que ganham R$ 1.354. Os cobradores recebem R$ 1.164. "Queremos também que as contribuições sindicais que foram suspensas durante o ano pela empresas sejam repassadas diretamente aos trabalhadores, como forma de abono. O montante é de R$ 1,4 milhão", frisou Silva. O último reajuste foi dado em janeiro.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon), as empresas consideram justas as reivindicações do sindicato dos empregados, porém somente terão condições de negociar com o Sintroll quando a Prefeitura apresentar a planilha tarifária para 2014.(Colaborou Auber Silva/Equipe Bonde)
A votação aconteceu de forma secreta, durante todo o dia, com urnas espalhadas nos ônibus e no Terminal Central. Dos 763 participantes, 686 votaram pela greve. "O prefeito nos fez um apelo e vamos dar mais um voto de confiança. Ele vai se reunir no dia 16 com o Ministério Público e no dia 17 com as empresas do setor. E no dia seguinte nos apresentar uma proposta", explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva. O sindicalista ressaltou que dentro da diretoria há divergências sobre o início da paralisação. "Alguns querem iniciar a greve antes do Natal e outros apenas em janeiro. Após o encontro com o prefeito, se não houver nenhum avanço nas negociações, vamos definir junto com a categoria a data do início da greve ", relatou.
Os trabalhadores reivindicam 6% de reposição da inflação e mais 4% de aumento real. Além disso, o Sinttrol busca a equiparação salarial dos motoristas dos ônibus convencionais, que recebem R$ 1.882, com os de micro-ônibus, que ganham R$ 1.354. Os cobradores recebem R$ 1.164. "Queremos também que as contribuições sindicais que foram suspensas durante o ano pela empresas sejam repassadas diretamente aos trabalhadores, como forma de abono. O montante é de R$ 1,4 milhão", frisou Silva. O último reajuste foi dado em janeiro.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon), as empresas consideram justas as reivindicações do sindicato dos empregados, porém somente terão condições de negociar com o Sintroll quando a Prefeitura apresentar a planilha tarifária para 2014.(Colaborou Auber Silva/Equipe Bonde)
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